Sei que é papo de fã e me dispo
sem pudor de toda objetividade pra fazer este comentário. Mas Black Sabbath by
Black Sabbath é a musica que quero que toquem no meu enteroo. Não dá pra
explicar como ela meche comigo, como ela define um sentimento e estética de
mundo....
O fato é que o sino e a
tempestade, o riff simples e sombrio me enlouquecem por rasgar no peito aquela
tensão absurda e constante que define o simples fato de estar vivo...
“ Um tanto simples, a primeira
canção trata da trindade profana do metal- “Black Sabbath”, no Black Sabbath,
pelo Black Sabbath. Começou com o som sinistro de uma tempestade e um sino
badalando à distância- um artifício exageradamente copiado por dezenas de
bandas desde então, incluindo Metallica
com “ For Whom The Bells Tolls” e Slayer com Rainig Blood”- e a canção ganha
vida com um riff que ancora tudo ao
longo da canção. Para os familiarizados com
a música, no riff- E, oitava de E, B bemol- é baseada em um tritono ou diabolus
in musica, um intervalo sinistro equivalente a meia oitava, que irritava
as autoridades eclesiásticas, a tal ponto que na Idade Media foi proibido como
sendo o “intervalo do demônio”. A canção nada mais é do que a repetição do
riff, seja de maneira sutil quase na forma de um baixo solitário, ou em um
ataque mais pesado. É o gemido arrepiante do Ozzy dizendo “ O que é isso que
surge diante de mim?” que mantem o momento crucial- não apenas nesse álbum, mas
em todo o catálogo do Sabbath.”
JOEL MELVER in SABBATH BLODDY SABBATH
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