O quarto não me reconhece,
Mas a vista para o nada
Na janela aberta
Me cumprimenta como a um velho amigo.
As rotinas continuam lá fora.
Mas aqui dentro
Existe apenas o tumulto
De mil silêncios.
Sou em meu eu desfeito
Nas entranhas das coisas
Entre a janela e o espelho.
Pois tudo é raso e provisório.
Nenhum comentário:
Postar um comentário