segunda-feira, 17 de novembro de 2014

A SOLIDÃO DA LUA

Guardo janelas abertas
Em meus olhos fechados,
Mergulho de asas
Em meus pensamentos.
Talvez o céu seja um limite necessário
A cega alegria dos pássaros.

Talvez o mundo não caiba,
Na simplicidade da madrugada,
Enquanto algum infinito me espalha
Pela onírica luz aleijada

Pela solidão da lua.

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