Tudo que preciso
é esquecer da seriedade tosca da vida adulta
até atingir a sabedoria inútil
de uma criança.
Quero saber a imaginação contra o poder,
o corpo contra a consciência,
em pleno exercício de percepção criadora
através do lúdico acontecer das coisas.
Na contramão do entendimento.
Assim viverei, além de toda esperança.
Quero ser parte do que me acontece agora
como experiência além do vazio
do falso jogo entre sujeito e objeto.
Quero viver o caos,
pura e simplesmente,
até desaparecer no finito
das minhas ilusões mais íntimas.
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