comunicar o incomunicável,
e reduzir o outro a condição de ouvinte passivo
de nossos delirantes monólogos pseudo existenciais.
Toda subjetividade é simulacro
em um mundo regulado por dispositivos e artifícios,
onde tudo é conformismo e disciplina
imposta por um estranho ideal de razão.
Talvez, tudo que nos reste
seja abandonar as palavras
e resgatar o grito
na expressão radical dos corpos
em conflito.
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