Apesar de toda carnificina analitica,
as palavras são como flores,
Incertas e sedutoras,
na transcendência do objeto
através da morte do sujeito.
Onde elas enfeitam nossa percepção
não há lugar para representação.
As palavras são inimigas do poder do verbo
na medida em que são múltiplas,
ingovernaveis.
Fora da prisão do texto
ou da ilusão do livro
elas jamais respeitam a realidade.
As palavras sempre estarão a margem da lei.
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