segunda-feira, 19 de outubro de 2020

A TELA E A ANTI POESIA

Por todos os cantos vejo anti poesia,
O corpo rasgado em cotidiano,
Em palavras que gritam dançarinas 
Delírios  que desfazem o onírico,
Explodem a realidade,
Criando um duplo da tela,
Um outro da imagem, 
No avesso do tele móvel 
Que  escapa a nervosa fala dos dedos em desvarios.

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