Em nosso comportamento mais inconsciente sabemos a presença do arcaico, do primordial, que nos comunica o inumano.
Sabemos a fome, a passionalidade e a ansiedade de um viver primitivo imemorial.
Somos intensos animais apartados do devir natural. Mas em nós ele persiste nos subterrâneos de uma consciência domesticada pela razão, que nos inventa sujeitos, quando não passamos de uma multiplicidade de processos biológicos que transbordam a existência banal. Sob a casca do homem há o vivente que nos conforma a natureza.
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