terça-feira, 15 de outubro de 2019

DEVIR NATURAL


Em nosso comportamento mais inconsciente sabemos a presença  do arcaico, do primordial, que nos comunica o inumano.


Sabemos a fome, a passionalidade e a ansiedade de um viver primitivo imemorial.

Somos intensos animais apartados do devir natural. Mas em nós  ele persiste nos subterrâneos  de uma consciência domesticada pela razão, que nos inventa sujeitos, quando não passamos de uma multiplicidade de processos biológicos que transbordam a existência banal. Sob a casca do homem há o vivente que nos conforma a natureza. 

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