Habitamos
a palavra que nos corrompe,
Que
nos impõe a gramática do mundo,
Contra
o silencio cotidiano
Do
simples acontecer das coisas.
Sofremos
o vazio do letramento,
Dos
livros como mercadoria de um saber caduco,
Contra
a consciência do corpo e da natureza.
Buscamos
as alturas do conhecimento,
A
vertigem vazia dos iniciados,
Contra
a terra e a imaginação da natureza viva.
Ainda
nos destraÍmos com a grande ilusão da civilização.
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