quinta-feira, 31 de outubro de 2019

A DEMOCRACIA DAS LETRAS VIVAS



Prefiro existir
onde as palavras
não são letradas,
Frequentam as praças
 circulam livres
na boca dos plebeus.

Onde é quase possível
imaginar alguém
por dentro
depois de uma  prosa,
E o dizer é partilhado
como pão com manteiga
na avenida central.

Quero existir onde todos são ouvintes
e qualquer discurso é anônimo
no fluir dos signos e símbolos
que compõe a multidão.



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