quinta-feira, 17 de outubro de 2019

CIVILIZAÇÃO E FIM DO MUNDO



A civilização naufraga,
submerge em suas próprias quimeras,
enquanto advogamos uma nova terra
na recusa de todo platonismo.

Não mais vislumbramos alturas,
buscamos o mais concreto do rés do chão,
a imanência,
a composição dos corpos,
e o devir do desejo.

Não temos rostos,
somos singularidades múltiplas
entrando e saindo de ambiências
e  paisagens gramaticais.
Anunciamos a urgência do fim do mundo
e o advento do pós humano.

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