O eu que escreve não sabe o que é dito. É apenas réplica de tantos outros eus perdidos dentro do texto.
Mas o que se escreve que ainda não foi dito? Somos agentes e vítimas de conservadorismos linguísticos, de um dizer gregário que nos conforma a rebanhos.
A palavra é um dispositivo de adequação às ficções de nossa existência coletiva.
A vida não passa de literatura barata.
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