O tom solene ou
pretensamente verdadeiro de uma narrativa tenta nos impor uma consideração
respeitosa. Como se qualquer palavrório rotulado de científico, de pesquisa,
fosse merecedor de nossa devoção e submissão.
Mas já faz tempo
que aprendemos a duvidar de todos os discursos emancipatórios ou simplesmente
atestadores de qualquer autoridade. Reivindicamos
a mais radical liberdade gramatical, o mais sincero e franco nonsense. Não
pretendemos dizer a verdade. Nossas palavras são como fumaça, pretendemos a dissonância
cognitiva, a confusão verbal e todas as
formas de terrorismo linguístico. Jamais seremos enganados pelos defensores do
sentido e da representação. Joguem a fogueira todos os seus livros!
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