Despido de todos e de tudo não passo de um corpo isolado entre quatro paredes. No entanto, muitos mundos me habitam. É impossível estar sozinho. Minha consciência é povoada pelos outros que lá fora seguem indiferentes à minha existência. Sou no mundo e o mundo é em mim através dos meus outros mundos. A existência é uma fantasia coletiva onde o próprio isolamento é uma forma de companhia, de presença de um eu que inventa todos os outros.
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