Um ponto dentro
do quadro,
Atravessa a
parede
E transcende toda
representação.
Cria perspectiva,
profundidades.
Deixa de ser um
ponto
E se transforma
em um caminho.
Para onde nos
leva?
Talvez nele não
exista lugar.
Apenas passagem,
Transição.
Tudo se resume
em ir adiante.
Não importa o
destino.
Pode ser que o
movimento não pare.
Que só exista o
devir e o caminho.
Mas apenas o
olhar o percorre.
O corpo permanece
estático,
Indeterminado e
misturado a paisagem.
O ponto dentro
do quadro já não existe.
Ele fez do
quadro um caminho
Que nos faz
fugir da paisagem.
A parede não
mais nos limita.
Tudo é o
caminho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário