sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

MEGALOMANIA

Tenho pena dos que me ignoram,
Dos que não bebem comigo
E não me procuram.

Detesto todo este povo anônimo
Que não me reconhece nas ruas.

Como pode tamanha indiferença
Ante minha presença?!

Afinal, sou aquele que nasceu para ser,
Acontecer e saber mais sobre tudo
Do que toda gente.

Não percebem o brilho do meu espirito?
O que, afinal, há de errado com o mundo?!



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