O sol devora a paisagem,
O corpo e os pensamentos.
Reduz toda a existência
Ao calor que derrete o tempo,
A vontade e a própria civilização.
O verão inventa os horrores do
inferno.
Nos faz interiorizar desertos
E conhecer a essência de todas as aflições.
O calor revela-se a medida do absurdo
Sob a agonia do império do sol.
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