terça-feira, 24 de janeiro de 2017

DEPOIS DO FIM DA HISTÓRIA



Sou contemporâneo apenas de mim mesmo
Tateando futuros absurdos
Contra os abusos da época.
Respiro amanhãs no fundo do mundo,
Nego utopias, sonhos e ilusões de humanidade.
Quase não sou humano,
Rasgando tradições e os rumos da História.
Todo ideal de felicidade é inútil.
Estamos condenados desde o princípio
Ao riso torto da pós – humanidade.


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