terça-feira, 10 de janeiro de 2017

AMORALIDADE



O perfeito homem do mundo seria aquele que jamais exitasse por indecisão e nunca agisse por precipitação.”

Arthur Shopenhauer  in Aforismas para a sabedoria da vida

É lugar comum condenar a perfeição como um ideal de conduta. Mas muito raramente se condena a própria moral, a doentia e coletiva necessidade de impor padrões universais de comportamento. Como se não fosse arbitrário e provisório todo consenso no plano comportamental. 


A moral é a maior fonte de perversões, de comportamentos caricatos. Ensinamentos morais nos afastam de uma existência autentica e alimentam muito mais o erro do que o acerto. 

O "dever ser" deve nascer de uma leitura estética da existência, não das tabuas das leis.

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