terça-feira, 5 de julho de 2016

A ONIPOTÊNCIA DO TÉDIO

Sei mais sobre o tédio do que sobre mim mesmo.
Talvez apenas o tédio exista
E eu viva apenas para realiza-lo.
O tédio...
Este gigante das emoções bravias
Que nos silencia a vontade e os atos!
Como escapar ao seu peso?
A própria vida se confunde com o tédio
No enfadonho esforço diário
Da simples e banal sobrevivência.
Vivemos para servi-lo,

Reproduzi-lo até o limite da existência!

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