Aos que não acreditam nos deuses,
nas autoridades,
nos valores e nas verdades
de uns poucos eleitos,
caberá o tenaz desafio de matar de uma vez
todas as ilusões de progresso e de futuro das humanidades.
Estamos todos fartos dos que defendem a ordem,
dos que fundam escolas e ensinam a miséria da obediência cega
enterrando a cabeça em caticismos.
Ainda não provamos a vida,
Nada sabemos do mundo ou sobre os corpos
Que nos definem únicos e irrelevantes.
Ao longo dos séculos formos apenas humanos,
animais inúteis
entorpecidos pelos próprios delírios de grandeza,
escravos de seus iguais, habituados as disciplinas.
Mas hoje acorda dentro de nós a primavera
de um antigo e inominável caos.
Logo, nada será como antes...
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