de palavras,
de significados,
valores e imagens,
quase sufoca meus pensamentos.
O que ainda pode ser dito,
pensado, ou percebido,
onde tudo parece pré concebido,
artificial e ilusório?
O mundo não faz sentido
e se perde no excesso,
no transbordamento do possível.
Preenchido de nada
sigo fora do eu
que me escreve no mundo.
Não há mais sujeito
ou objeto.
Apenas o informe de afetos
que me reduzem a um corpo
inerte e imprevisível
onde a vida ainda persiste.
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