quarta-feira, 22 de setembro de 2021

DADALIBERDADE

“Dadá é a nossa intensidade: ergue as baionetas sem consequência a cabeça samatral do bebê alemão; Dadá é a vida sem pantufas e paralelas, que é por e contra a unidade e decididamente contra o futuro; sabemos de ciência certa que o nosso cérebro vai transformar-se em almofada confortável, que o nosso antidogmatismo é tão exclusivo como o funcionário, que não somos livres e gritamos liberdade; estrita necessidade sem disciplina e moral e cuspimos na humanidade.”

(trecho do “Manifesto do Senhor Antipirina”, de Tristan Tzara)


A liberdade é um ato de destruição/criação,

de bagunça universal e infância.

Ela é tempestade 

desastre,

Festa contra todas as ordens,

normas, regras e representações.

A liberdade é o que muitos evitam

apodrecendo enterrados em rebanhos,

Pois não sabem sobreviver ou prosperar

sem o voluntário julgo da podridão de qualquer relação de poder e dominação.

A liberdade é uma  saúde DADA,

 insubmisa,

uma festa dionisíaca

  apolínia ,

para dias quentes de primavera,

onde tudo é indeterminado processo,

 devir e consciência grávida de fecunda indecência contra toda escravidão. 


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