da persona e do eu,
habita em mim um outro,
algo inumano
que grita no corpo
como um sintoma,
como uma afronta,
a civilização e a história.
Algo que me faz natureza,
potência e liberdade,
contra a moral e a norma,
que me reinventa criança,
animal e estrela,
no delirio de uma consciência cósmica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário