domingo, 4 de abril de 2021

MÃO DE OBRA

Não  serei o último,
nem o primeiro.
Nem vencedor,
nem vencido.
Estou vestido de ninguém 
em um mundo de bem sucedidos
e derrorados
que justificam qualquer tolo objetivo existencial auto imposto.
Não  me queiram util ou inútil 
em um mundo de descartaveis,
de aparencia e consumo,
onde ninguém mais vale
a letra do próprio  currículo.




Nenhum comentário: