enterrados na cidade enferma,
contemplam a falência do progresso,
o fim dos tempos históricos,
e do velho Ocidente das verdades de jornal.
A rua agora é bidimensional,
É parte da tela e do virtual,
no faz de conta da razão pós moderna.
Os conservadores de qualquer ordem das coisas
Revivem o fim do Império Romano,
enquanto os filhos da precariedade respiram os ventos
da nova barbárie.
Futuros ardem em chamas
a margem dos desertos dos anos seguintes.
Mas nossos corpos semi mortos
sabem apenas o presente da agonia urbana,
onde não é mais possivel habitar o tempo e o mundo.
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