Na bagunça dos dias.
O tempo provoca vertigens
E toca piano nas janelas.
A música é dodecafonica
É esclarece paisagens de abismos.
Nosso momento é uma porta para um novo aburdo
Onde futuros desaparecem na boca aberta do passado em surto.
O caos dança a vida descabelada
Anunciando crianças aladas e embriagadas.
É tempo de movimento no silêncio das horas,
De ânsias desesperadas,
De verdades despedaçadas.
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