quinta-feira, 1 de agosto de 2019

PÓS CIVILIZAÇÃO



Tenho necessidade de permanecer a margem da vida comum, longe do fluxo semiótico que formata nossas praticas e representações coletivas na invenção do mundo vivido. Resgato, assim, a experimentação crua do existir imediato em hiper sensualismo cego. É como se o mundo se apresenta-se para mim pela primeira vez.

A pedagogia do estranhamento ensina a viver de modo pré humano, já que a infância é uma construção social. O que esta realmente em jogo em minhas estratégias de evasão é a recusa do humano, uma aproximação do caos que sob todas as camadas de sentido ainda define nossa vivência do exterior.

Tudo é muito diferente sob a ótica do estranhamento cognitivo. Mesmo que só nos seja possível simula-lo. Mas é assim que a pós civilização se insinua como vivência imediata, como uma cultura do superficial.

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