Tenho necessidade
de permanecer a margem da vida comum, longe do fluxo semiótico que formata
nossas praticas e representações coletivas na invenção do mundo vivido. Resgato,
assim, a experimentação crua do existir imediato em hiper sensualismo cego. É como
se o mundo se apresenta-se para mim pela primeira vez.
A pedagogia do
estranhamento ensina a viver de modo pré humano, já que a infância é uma
construção social. O que esta realmente em jogo em minhas estratégias de evasão
é a recusa do humano, uma aproximação do caos que sob todas as camadas de sentido
ainda define nossa vivência do exterior.
Tudo é muito
diferente sob a ótica do estranhamento cognitivo. Mesmo que só nos seja possível simula-lo. Mas é assim que a pós civilização se insinua como vivência
imediata, como uma cultura do superficial.
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