Hoje preferimos
o silêncio as análises de conjuntura e discursos de momento. Sabemos que não
mudaremos o mundo, que o mundo muda ao seu próprio gosto. Mas talvez o silêncio
possa transformar consciências. É hora de propor a desmobilização corrosiva de
todas as ações previsíveis de contestação.
Não nos conformamos a palavras de ordem e identidades.
Buscamos o
aberrante, o inclassificável, como modo de existência. Sabemos que ninguém consegue
lidar com o imponderável e com o insólito. Por isso propomos qualquer tipo de
loucura, alguma forma de desregramento, que seja antes de tudo um movimento de
auto criação e invenção.
Somos o
objeto de nossos protestos, a matéria prima da destruição e reconstrução
permanente da realidade vivida. Levamos as ultimas consequências a imaginação
criadora estabelecendo uma pedagogia do caos em ecos de dadaísmo e niilismo.
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