O riso
louco e gratuito diante do absurdo do simples cotidiano é tudo que temos. Ele é
nossa expressão elementar de resistência contra a normalidade da ordem miserável
das coisas.
Segue a
sociedade contra a existência. Mas nós permanecemos ombro a ombro com os
loucos. Eles não produzem sentido, atentam contra a linguagem.
Estamos despostos
ao nada, a indeterminação ontológica.
Não somos
capazes de viver sobre a linha da razão de Estado.
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