A banalidade dos afazeres diários
resumiam a existência.
Não havia nada além da corriqueira
e banal rotina que definia a vida,
Que desafinava sentimentos e
sensibilidades.
Tudo era raso e imediato como uma
folha de jornal.
Tudo era lugar comum em mundo de
gente sem rosto.
Todas as leituras, opiniões e conversas tinham
gosto de plástico.
Entretanto, a cada momento,
Percebia-se exposto no canto de
tudo algo avesso.
Tudo se misturava e comunicava um
duplo,
Um outro lado misterioso
Onde um eu louco nos convidava a
bailar.
O avesso dos afazeres era nítido e
transparente
E a existência sempre flertava
com o caos.
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