sábado, 12 de maio de 2018

O JOGO


Invento um jogo estranho entre o eu e o não eu. Um jogo cuja principal regra é distanciar significante e significado apagando sujeito e objeto.


É um jogo de não sentido que nivela a morte e a vida. Ele não pode ser ensinado. Apenas experimentado.


Para joga-lo é preciso esvaziar-se de si mesmo, confundir-se com a paisagem e ser tão indiferente quanto o próprio universo, saber a molécula e o planeta em um mesmo fluxo de experiencias.

O objetivo deste jogo é a produção de ausências.

Nenhum comentário: