O eu precário e incerto que me
define é mais efêmero do que o meu corpo. Sou sempre um outro no dizer de mim
mesmo, no acontecer dos significados e imaginações.
Desarticulado e sem rumo,
um discurso encontra minha fala quando tudo parece já ter sido dito. Os animais
sabem a vida fora da linguagem, são essencialmente idênticos ao próprio corpo, não se inventam signo.
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