sexta-feira, 11 de agosto de 2017

VIRTUALIZAÇÃO

Nosso mundo se reduziu a imagens flutuantes em uma tela. Através dela transcendemos nossos corpos e a concretude das coisas. A consciência já não tem mais limites. Pode estar em todas as partes sem estar em parte alguma através do fluxo de imagens e significações soltas que povoam o virtual.

Sou hoje neste outro de mim mesmo que frequenta o insólito, o impreciso e perene inconstante do meio digital. Nossas epistemologias cotidianas não são acadêmicas. Se quer são formuladas no ato de seu exercício mudo. São o prenuncio de inteligências artificiais. Anunciam o triunfo do artifício e a  redescoberta do corpo como carne e signo.


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