Nosso mundo se reduziu a imagens
flutuantes em uma tela. Através dela transcendemos nossos corpos e a concretude
das coisas. A consciência já não tem mais limites. Pode estar em todas as
partes sem estar em parte alguma através do fluxo de imagens e significações
soltas que povoam o virtual.
Sou hoje neste outro de mim mesmo
que frequenta o insólito, o impreciso e perene inconstante do meio digital.
Nossas epistemologias cotidianas não são acadêmicas. Se quer são formuladas no
ato de seu exercício mudo. São o prenuncio de inteligências artificiais.
Anunciam o triunfo do artifício e a
redescoberta do corpo como carne e signo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário