sexta-feira, 11 de agosto de 2017

QUANDO A SOCIEDADE SE TORNA UM MODO DE SOCIALMENTE NÃO SER

Entre as obrigações sociais e a evasão de pequenos prazeres domésticos, nos distanciamos de qualquer representação de uma vida plena. Afogados no danificado cotidiano das urgências contemporâneas, vivemos a margem de nós mesmos, com a consciência mergulhada no fluxo das significações rasas, nos usos miméticos dos objetos cotidianos que se converteram em artifícios de existenciais.

Tudo se resume ao paradoxal consumo de nossas próprias e artificiais necessidades. O não ser materializou-se como  um ethos hedonista que nos escraviza ao não ser de nosso acontecer coletivo.


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