Faz alguns anos aprendi a não
viver de certezas,
A não respirar ideias perfeitas
Nem cultivar vaidades
Contra o absurdo da existência.
Aprendi a viver de mortes
periódicas
E ocasos de razão provisória.
Convivo serenamente com meus
vazios,
Com minhas angustias e silêncios
de vida.
Fui reduzido ao desafio da mera
sobrevivência diária
Em um mundo que já não tem
ouvidos,
No qual muito pouco vale a pena.
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