“A vida se desdobra inteira,
passado,presente e futuro misturados,
nos instantes privilegiados da infância.”
SALVADOR DALI in AS PAIXÕES SEGUNDO DALI
Isso que inventamos como VIDA em termos de
codificações humanas de realidade, nada tem de linear em seu desenvolvimento e definições de
identidades sociais ou pessoais.
A vida não pertence a um eu, nem mesmo é
parte de qualquer coisa que nos diz diariamente essa convincente fantasia, que
apelidamos de realidade. Existimos em meio a confusão dos dias, como se
qualquer coisa pudesse corresponder a outro objeto que não fosse o tosco de
nossas fantasiosas certezas moles.
O fedor do cadáver do deus único só desaparecerá de nossas imaginações sociais
quando finalmente assassinarmos a própria realidade, quando toda sociedade for
substituída pela anarquia dos homens livres, pelo individualismo dos nossos
sonhos desencontrados.
EXIGIMOS AQUI O FIM DA PRÓPRIA REALIDADE,
OU PELO MENOS DA FANTASIA TOLA QUE
SEMPRE ENTENDEMOS POR ISSO ATÉ AGORA!
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