Diga aos meus sonhos
que durmam,
que me esqueçam,
que não saibam a angustia
que me define o cotidiano.
Diga aos meus sonhos que desapareçam.
Mais vale uma ruina de futuro
do que a ilusão de um sonho.
O resto é pura e metafísica
especulação
contra os imperativos da rotina.
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