domingo, 29 de junho de 2014

A MANHÃ DAS DORES

As dores acordaram
na manhã sangrenta
e sapatiaram sobre
as horas nuas.


Gritavam a vida que não foi,
as misérias cotidianas
e os absurdos da sociedade.
Cospiam na solidão
e reinventavam a realidade
que se perdeu no encanto
de uma lágrima.

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