Desisti de não querer viver as coisas que me sangram por dentro, de passar os dias acumulando inercias e engasgado com a própria vida.
Recusarei agora todo conformismo, todos os fatos consumados e sonhos frustrados que me assombram as vontades como se a felicidade fosse possível.
A partir de agora quero viver a mim mesmo; basta de ser vivido pelas coisas objetivas e externas como se não tivesse um pingo de sangue nas veias.
Sei que o mundo é um conjunto de negativas contra as quais levantarei minhas interrogações perplexas e exclamações nervosas. Estou ciente de que o futuro deu em silêncio e todos os horizontes estão perdidos.
Foda-se os fatos, daqui pra frente viverei do possível do improvável de mim mesmo.
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