intocados por cercas,muros
e construções.
Amo as imensidões dos mais selvagens espaços
das quais ninguém ousa ser dono.
Amo o que não tem medida ou limite,
o que turva a vista e provoca vertigens.
Amo a terra nua,
sem fronteiras e bandeiras,
onde todo lugar é chão.
Amo a terra viva
e tudo que é natureza,
contra o Estado e a civilização.
Amo a terra que me habita,
que me sustenta
além de toda identidade e eternidades,
dos limites de qualquer razão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário