Mas o rei é um mero simulacro do absurdo divino,
uma pesada carcaça
sobre os ombros dos súditos
que aceitam suas ordens e mentiras como caminho e destino.
Mas o poder do rei
como todo poder é maldito
e como todo governo é repulsivo.
Contra ele erguemos nossa revolta, nossa descrença,
e oferecemos nossas mais elaboradas heresias.
É certo que um dia sua morte fará nosso alegria
e nosso futuro será a anarquia de uma rebelião permanente contra toda forma de monarquia.
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