A natureza , em seus infinitos arranjos,
é pura metafísica sem transcendência,
onde nada é sagrado ou definitivamente legível .
É natural sentir o rio fluindo,
pulsando nas veias como uma vontade ou necessidade...
Saber o correr e poder das águas como o sangue no corpo, como um devir que se intensifica na iminência do imenso de um mar urgente e imprevisivel.
Há mais realidade no rio do que no perecível arranjo de um corpo humano, de um dizer afogado nas folhas de um tratado de filosofia, nos conceitos que não deságuam em intensidades de outras formas de vida, que não levam a um caos não verbal de gestos em convulsão.
Não leia.
Pule no rio.
Seja na corrente
que leva embora.
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