Reduzido aos atos cotidianos
e produção da vida como linguagem e artifício,
Sou apenas um corpo que funciona,
algo que respira,
que come, que fala,
que morre como persona
na equivalência de todos os rostos e vazio de alma.
Tenho um nome
que não diz minha vida,
que nada representa ou significa
no além do impessoal de qualquer identidade compartilhada.
Sou, simplesmente,
uma coisa que persiste
no meio das coisas,
um corpo que resiste
e provisoriamente sobrevive
na afirmação do nada.
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