sexta-feira, 27 de setembro de 2019

PROFECIAS DA NOVA TERRA




Adentramos  a bruma do pós histórico,
Do momento incerto
Do desaparecimento do último homem.

A razão se precipita das alturas da ilusão da norma.
A natureza desvela-se em estado puro e selvagem.
Mas permaneceremos sonâmbulos
Até que a morte conheça os abismos da vida.

Acordam flores de encanto e delírio

 com os corpos que  amanhecem entranhados na terra e no caos,

Como qualquer indiferente objeto cósmico e concreto.

Daqui para frente,
O sonho esclarecerá a vigília,
Enquanto dançarmos o cotidiano
Na roda viva do tempo.


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