Existe um ponto incerto onde não mais
me reconheço em minha identidade cotidiana, onde a consciência se torna
experiência impessoal de mundo mediante um estranhamento do eu, de toda pratica
discursiva.
Neste ponto não há mais qualquer
identidade entre significante e significado ou entre a singularidade do
individuo e senso de pessoalidade. Há apenas um desconforto, uma nadificação,
que produz saciedade e melancolia. Não
há mais a vivência de um significado. Tudo me parece vão, improdutivo e sem
importância. Não há mais desejo envolvido no ato de dizer, de sofrer o
discurso. Tudo parece, então, uma questão de "quase ser"...
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