A circulação massiva de palavras rasas e previsíveis.
Sei que não há ouvidos que não sejam surdos
Para o pouco sentido dos meus ditos,
Para meus afetos e gritos de existência danificada,
De busca impertinente por qualquer coisa louca
Que me arranque do pouco da realidade.
Busco aberrâncias e desvios contra os vazios que me
inventam.
Mas mesmo meus ditos mais loucos não passam de informação.
Não há como fugir do banal que converte todo discurso em
ruido.
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