Não raramente na vida nos vemos diante de circunstâncias onde a coisa
mais racional a fazer é desesperar-se. Não com aquele desespero dos
irresponsáveis que se debatem vazios contra a realidade sem um pingo de
objetividade.
O mais destilado e sóbrio desespero é irmão gêmeo da coragem e da
ousadia, é uma energia que se confunde com a raiva, e transforma a fraqueza em uma forma estranha de
beliciosidade.
O desespero é aquele sentimento visceral que educa os mais habilidosos estrategistas.
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