domingo, 24 de agosto de 2014

A MENINA VESTIDA DE INFÂNCIAS


Vou ao encontro do riso

Daquela menina

Que um dia me rasgou a inffância.

Sairei em busca de alguns destinos

Abandonados pelo caminho.

Jogarei fora futuros,

Sonhos e sombras,

Para saber minha cabeça

Abandonada entre teus seios

E meus pensamentos enterrados

No profundo sonho que mora em teus olhos.

Ternos nos entrelaçaremos  no infinito da cama

Que nos espera abandonada

A margem de um abismo.

Nela, reaprenderemos a infância

Nenhum comentário: