domingo, 6 de julho de 2014

LEMBRANÇA RUBRA

Lembro de nossas noites perdidas,
da minha vida realizada em tua vagina.
Lembro da minha lingua acariciando tuas intimidades,
eu me afogando em teus olhos,
desvelando todo o infinito possível
a dialética de nossos corpos
em deliciosa e urgente febre
de prazer e existência.


Lembro de ti
como se meu corpo fosse feito
de pura memória.

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